sexta-feira, 16 de abril de 2010

Fim.

- Por favor, não faz isso.
- Me desculpe, eu não posso mais.
- Você foi a única que eu realmente amei.
- Vai passar.
- E se não passar?
- Então eu serei a única que você amou e você terá sido uma ótima fase da minha vida, mas que acabou, eu não posso viver mais com isso. Você tem sua vida. Eu quero ter a minha, não quero mais ter medo do que você vai pensar, se eu vou estar lhe magoando. Essa história já acabou. Eu sinto muito, eu realmente sinto. Por favor, me entende.
- Se isso vai lhe fazer feliz... - E desligou e até então, nunca mais voltou a ligar.

Ao desligar o telefone ela chorou. Mas ela não se arrependeu. Teve que escolher entre amá-lo ou amar-se. E ela jamais poderia fazer qualquer coisa sem estar bem consigo. Ela jamais poderia não seguir o seu coração. Mesmo que isso pudesse matá-lo.

Com todo o meu amor, M.

7 Travessos:

Bárbara Gusmão disse...

Eu. Estou. Estupefata.
Lindo. Divino. Perfeito.
Fez refletir, chorar, sorrir e prender a respiração, ao mesmo tempo, tantas sensações em poucas linhas. Isso me fez querer escrever muitas e muitas palavras aqui no comentário, mas acho que apenas uma serve, realmente: Perfeito!

Liu disse...

Perfeito. Perfeito. Perfeito. Decisões certas custam a ser tomadas, e mesmo quando elas machucam ainda são certas.
Mas sério, como a Luns disse, muitos sentimentos em poucas linhas. Te amo. ♥

Gabi disse...

não sei por que, mas sempre me coloco no lugar do que não consegue abandonar o amor por mais que doa, por mais que seja ruim, por mais que o outro esteja deixando ir... até me dói.

Ellen / Cuera disse...

Lindo demais, você me tocou de verdade, to com vontade de chorar aqui ._.
E dou +1 em tudo que a Luna disse, só porque não tenho mais palavras para descrever o que eu senti :(

Te amo demais, my angel ♥

Ellen / Cuera disse...

Ps: Pq eu sempre comento com o nome errado? ¬¬ Agora comentei linkada no blog da Forever Young, ô deus ¬¬

Barbara Coulson disse...

Lindo isso aqui! só não consegui seguir seu blog :'(
Parabéns <3

Jú Rodrigues disse...

Eu amo teus textos, quando são assim, narrativas, então, é que eu amo mesmo.