quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Lembranças.
Lembro de ser pequena e esperar ele chegar a partir das 8:00 horas em ponto. Lembro que ele sempre chegava atrasado, mas eu não me importava. Lembro de passar o dia inteiro com ele, mas ele nem olhava em minha direção. Lembro de como as atitudes dele me magoavam. Lembro de um dia esperar e ele não aparecer. Lembro de esprerá-lo por vários sábados e nada. Lembro de um dia parar de esperar. Lembro das indas e vindas e dar dor que elas me causavam. Lembro de chorar, lembro de tentar me curar, lembro de tentar esquecer. Lembro de tentar te odiar, de querer te matar e não conseguir fazer nada disso. E me pergunto: Você ao menos lembra, vagamente, de mim?
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5 Travessos:
Como eu lhe disse milhares de vezes, você sabe transformar suas lembranças, dores e angústias em arte. Em palavras bonitas e bem colocadas. Assim que dá gosto de ler tudo que é escrito por você... <3
Usarei suas palavras para mostrar o quanto esse texto me toca: "Se não for para inspirar, então não quero escrever."
Mari,
Eis meu primeiro contato com a tua escrita e recebo-a como uma expressão do que te constitui e consolida a alma.
De fato, vejo-te a transpassar por essa linhas de prosa-poética e mesmo ultrajando a Poética de aristóteles e vários pontos, apenas prova que a métrica é uma medida, mas não o caminho!
Mui bela sua escrita e sensibilidade. Seu blog já me apetece!
Parabéns!
=D
Lembranças são complicadas e nunca nos abandonam, vão estar com a gente pra sempre neh...
gostei do seu blog, passarei mais vezes por aqui, bjs
se quiser visitar, meu blog:
http://mividaloca-thegirl.blogspot.com/
É sobre o seu pai, certo?
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