domingo, 5 de julho de 2009

Por trás de uma máscara.

Acordamos todos os dias e botamos nossas máscaras e armaduras. Passamos o dia todo sobrevivendo. Fazemos o que nos mandam, não fazemos as coisas que temos medo. E no final do dia, não estamos satisfeitos.
No fim do dia, tiramos as máscaras, as armaduras... No final do dia voltamos a ser humanos.
Uma vez eu ouvi “Que mundo é esse que ninguém entende um sonho?” Pois me proponho a responder, é um mundo onde todo mundo, vive atrás de disfarces. Ouça o sussurro da imaginação de quem dorme, ouse tirar sua máscara pra ver as almas. Porque no final do dia, nunca estamos satisfeitos, no final do dia, nossos corações batem forte pedindo por vida, no final do dia, somos todos humanos que sonham. Nós só somos nós no final do dia. Em teoria é um mecanismo de defesa. Em prática, é um suicídio pela metade, no final de tudo, nós nos matamos. Não a bala perdida, não o derrame, não a batida. No final fomos nós, que passamos a vida sem entender o sonho. No final fomos nós que deixamos de lado a Neverland, no final fomos nós... Que morremos nas mãos de semelhantes. No final, a causa natural da morte é suícidio. Fomos nós que desistimos. Que não entendemos o sonho, a vontade, que não sentimos e que nos matamos. No final não dá pra culpar ninguém a não ser você mesmo. Porque falamos demais e não fazemos nada, porque simplesmente não entendemos. Porque somos, no final de tudo, medíocres e hipóctras* humanos.

*A palavra hipócrita vem do grego, era como eles chamavam os atores, um hipócrita fala princípios e não os segue.



Eu estou com um blog novo, com a minha amiga. Olhem lá: http://vooodagaivota.blogspot.com/