domingo, 31 de janeiro de 2010

É só mais um.

Só não venha me pedir o que eu não posso lhe dar. Não faça exigências, deixe-me ser eu. Respeito seu espaço, respeite o meu. Se eu estiver lhe incomodado, avise-me e pararei imediatamente, assim como lhe direi. Seja sincero e leal. Não ligo pra fidelidade, quando se trata de beijos em bocas erradas, mas não traia minha confiança, eu sou tão frágil, não permita que eu me rompa de novo se não for real. Eu tenho meus momentos megalomaníacos, respeite-os. Tenho meus momentos de solidão, afaste-se. Não gosto de falar de mim, mas é isso que eu faço, sou toda ouvidos, boca e coração. Meu humor muda sem pedir e em curtos intervalos de tempo. E eu não sei escolher o sim ou não. Escrevo em terceira pessoa quando tento me entender, escrevo em primeira quando quero que me entendam. O bom de escrever, é gritar sem levantar a voz, por isso que escrevo tanto. Por fim, acho que sou bipolar e gosto de provocar sorrisos.

sábado, 30 de janeiro de 2010

Damn!

Pra quê tanta preocupação? Tanta correria. Todo dia é um suicídio, um suicídio de quem você passou o dia sendo. Não me venha dizer que é o mesmo ser todo dia. Então quer dizer que você é o mesmo de dois anos atrás? Você ouvia as mesmas músicas e lia os mesmos livros? Hoje eu tive um 'momento nostalgia'. Lembrei da pessoa que eu era aos 14. Eu era tão boba... Eu tava sempre rindo e fazendo besteira e achava que isso era o máximo. Eu andava com as pessoas certas, nos lugares errados. Mas eu era feliz. De uns tempos pra cá eu não acho mais que felicidade compensa. Ser triste às vezes, é mais acolhedor. Isso está tão completamente desconexo, parem de ler. Isso é um desabafo, não queiram lidar com minhas confusões. Falando em lidar com minhas confusões, me lembrei das pessoas que desistiram de mim ao primeiro fora. Mesmo depois de pedir desculpas. Eu sou chata mesmo, mas eu juro que sou uma boa pessoa, ou não. Mas enfim, desistiram de mim, no primeiro 'saia de perto, quero ficar sozinha'. Mas fazer o quê? Eu sou assim. Chatinha pra caralho! E eu não posso fazer muito, qual é? Eu estou desistindo das pessoas a cada dia. Elas são tão estupidamente estúpidas e não tem um pingo de vergonha de cara, não que eu tenha. Mas eu tenho que me aguentar, aguentar outro ser inconstante me consome demais. Pessoas me consomem e fugi do assunto. Eu sempre fujo, de tudo. Mas todo mundo que me conhece sabe disso. As coisas saem do controle, eu fujo. A única coisa que me prende nesse blog é poder falar pra alguém como eu me sinto, sem falar pra ninguém. Acho que isso é tudo que eu preciso, que alguém saiba como eu realmente sou, mas sem ter que falar a elas. Enfim... Hoje foi um dia bom e é bom dizer isso, já que isso anda tão difícil. Um amor da minha vida que durou menos de seis meses acabou de me ligar, exatamente agora e disse que viu lírios brancos e lembrou de mim. Queria que a namorada dele lesse isso, pra ela saber com quem está lidando, pobre moça. E ele vai ler isso aqui e vai rir, amores da vida nunca valem nada, nem de longe. O quarto novo ainda está com cheiro de tinta, leve, mas está. Ops. Mas eu continuo dopada. eu vou fazer alguma outra coisa que não seja falar como uma louca aqui. Mas hoje eu tava precisando fazer isso. Boa Tarde e Good Life. :*

domingo, 24 de janeiro de 2010

Desabafo. (?)

Começou com uma lágrima, ela estava tão triste, então derramou aquela gota salgada.
Terminou com sangue, ela estava tão triste, deixou escapar a vida vermelha.




Qualquer semelhança comigo é pura coincidência. Ou não.

Eu tinha um amigo, eu digo tinha porque ele morreu a quase dois anos. E ele sempre mudava a música anres de chegar ao final, até hoje eu faço isso, porque eu não consigo deixar ele ir e fazer isso faz parecer que ele ainda está aqui. Uma vez, esse mesmo amigo me desafiou a comer a sorvete com maionese, porque eu disse que tudo ficava mais gostoso com maionese. Eu comi e gostei. Hoje eu como porque pra mim, tem sabor de amizade, da amizade dele. Houve outra vez que ele perguntou qual a pessoa que eu mais odeio no mundo, eu respondi “meu pai”, é uma pena que ele não esteja mais aqui, porque é mentira, eu amo meu pai, eu só odeio o fato de que ele nunca está aqui e quando aparece, faz de conta que sempre esteve. Mas ele me conhecia tão bem - ouso dizer que melhor até do que eu - que com certeza sabia.
Ele também sabia que eu não estava bem com a ida dele, por isso acho que ele virou meu anjo. Ele não me deixou morrer quando eu tentei fazer isso de todas as formas (incusive literalmente), ele não não me deixou por completo, mas ele não está mais presente. E é por isso que eu odeio o 17. Porque ele prometeu que estaria aqui fisicamente, mas não está em outro lugar, senão meu coração. É uma merda quando você decide parar de mentir pra si mesmo.