Eu posso culpar você.
Posso por a culpa no vizinho.
Culpar quem passa na rua.
Posso jogar a culpa pra qualquer um.
E ela continuará sendo minha.
Então de que adianta continuar procurando a quem culpar?
Então de que adianta continuar vivendo?
domingo, 28 de novembro de 2010
Sete onze avos.
Não quero fazer rima.
Não quero métrica perfeita.
Não quero perfeição.
Não quero sequer fazer poesia.
Quero aliviar o que eu sinto.
Quero dizer que ando me odiando.
Quero que isso passe.
Quero que meu coração pulse vida.
Quero um pouco de paz.
Quero um pouco de felicidade.
Quero (saber) um pouco mais de mim.
Não quero métrica perfeita.
Não quero perfeição.
Não quero sequer fazer poesia.
Quero aliviar o que eu sinto.
Quero dizer que ando me odiando.
Quero que isso passe.
Quero que meu coração pulse vida.
Quero um pouco de paz.
Quero um pouco de felicidade.
Quero (saber) um pouco mais de mim.
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Ainda...
Ainda escuto a sua voz.
Ainda falo com você.
Ainda finjo que você está aqui.
Ainda tenho seu número na minha agenda.
Ainda espero que seja você do outro lado da linha quando alguém me liga.
Ainda faço um monte de coisas e finjo que você está ao meu lado.
Ainda sinto você aqui, nem que seja por uma batida de coração.
Ainda penso em você antes de dormir.
Ainda minto pra mim.
Escuto, falo, finjo, tenho, espero, faço, sinto, penso e minto, tudo por você.
É que ainda não me acostumei a não ter você aqui. (E nem acho que vou...)
Ainda falo com você.
Ainda finjo que você está aqui.
Ainda tenho seu número na minha agenda.
Ainda espero que seja você do outro lado da linha quando alguém me liga.
Ainda faço um monte de coisas e finjo que você está ao meu lado.
Ainda sinto você aqui, nem que seja por uma batida de coração.
Ainda penso em você antes de dormir.
Ainda minto pra mim.
Escuto, falo, finjo, tenho, espero, faço, sinto, penso e minto, tudo por você.
É que ainda não me acostumei a não ter você aqui. (E nem acho que vou...)
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