quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Sobre Destino, 'pra sempre' e blá blá blá.

Acho errado essa história de 'pra sempre', tudo é eterno até que alguém prove o contrário, veja bem, não existia gravidade até que uma maçã caiu na cabeça de alguém. Não existia Movimento Armônico Simples até alguém resolver foder minha vida (ainda não superei o trauma).
Simplesmente é mais cômodo dizer que vai ser pra sempre, mesmo sabendo que não vai ser. Pra evitar explicações, pra tornar as coisas mais fáceis. É mais fácil culpar o destino, o motorista do ônibus, a rotina. Porque é isso que fazemos. Sentamos, esperamos, nada acontece, esperamos mais um pouco e então cansamos de esperar e em vez de se levantar e ir a luta, nos levantamos pra se sentar em outro lugar.
Pergunto-me se não é mais cansativo esperar do que lutar. É tão melhor estar no meio da ação do que na plateia, porque é isso que estamos virando plateia da história que devíamos estar protagonizando.
Fico pensando no que diríamos se estivessemos assistindo nossa própria história. Seriam "E é agora que ela vai conseguir o trabalho que sempre sonhou" "E ela vai beijar o mocinho". Ou "Eu sabia que era pra ter pego a sessão de E o vento levou".
Disseram pra fazer o quiser da vida, fazer! Fazer! Por tanto levante-se e faça! Pelo amor de Deus.

domingo, 5 de julho de 2009

Por trás de uma máscara.

Acordamos todos os dias e botamos nossas máscaras e armaduras. Passamos o dia todo sobrevivendo. Fazemos o que nos mandam, não fazemos as coisas que temos medo. E no final do dia, não estamos satisfeitos.
No fim do dia, tiramos as máscaras, as armaduras... No final do dia voltamos a ser humanos.
Uma vez eu ouvi “Que mundo é esse que ninguém entende um sonho?” Pois me proponho a responder, é um mundo onde todo mundo, vive atrás de disfarces. Ouça o sussurro da imaginação de quem dorme, ouse tirar sua máscara pra ver as almas. Porque no final do dia, nunca estamos satisfeitos, no final do dia, nossos corações batem forte pedindo por vida, no final do dia, somos todos humanos que sonham. Nós só somos nós no final do dia. Em teoria é um mecanismo de defesa. Em prática, é um suicídio pela metade, no final de tudo, nós nos matamos. Não a bala perdida, não o derrame, não a batida. No final fomos nós, que passamos a vida sem entender o sonho. No final fomos nós que deixamos de lado a Neverland, no final fomos nós... Que morremos nas mãos de semelhantes. No final, a causa natural da morte é suícidio. Fomos nós que desistimos. Que não entendemos o sonho, a vontade, que não sentimos e que nos matamos. No final não dá pra culpar ninguém a não ser você mesmo. Porque falamos demais e não fazemos nada, porque simplesmente não entendemos. Porque somos, no final de tudo, medíocres e hipóctras* humanos.

*A palavra hipócrita vem do grego, era como eles chamavam os atores, um hipócrita fala princípios e não os segue.



Eu estou com um blog novo, com a minha amiga. Olhem lá: http://vooodagaivota.blogspot.com/

terça-feira, 16 de junho de 2009

Se melhorar, estraga.*

Sabe quando sua avó, seu avô, ou até sua mãe dizia: Se melhorar estraga! E você olhava com um olhar de: WTF?
Bom, ele só estava querendo dizer que quando você ta no auge do namoro, sem brigas e se amando cada vez mais a relação vai ficar monótona e vocês vão terminar... Que quando os fogos são lançados no ano novo, por exemplo, no exato momento em que ele parece mais bonito, ele desaparece. É como se aprende em física - não que eu tenha aprendido, mas captei algo enquanto Levi, meu adorado professor do ano passado, falava - que quando jogamos um objeto pra cima, assim que ele chega a aceleração máxima, ele começa a cair de volta. E é disso que se trata tudo... Meu conselho? Jamais deixe sua vida entrar no ponto culminante pra não morrer (hahaha) Faria sentido se não fosse tão retardado e idiota, temos que viver a vida de forma estupidamente sublime, lutando pra sermos únicos e fazer de todos os momentos dela, um momento culminante! Porque não sabemos quando vai ser o ultimo e quando ele acontecer e tudo acabar, ninguém vai querer lembrar de como foi um completo perdedor no momento em que sentiu o ultimo sabor de vida.


* Na falta de um título melhor, foi esse mesmo!

segunda-feira, 8 de junho de 2009

A [nem sempre] doce hora do fim.

Algumas pessoas vivem falando que a morte é injusta. Não acho! Injusta é a vida, que começa sem pedir licença, prega peças em quem não merecia e ainda por cima, é tão forte quanto um copo de vidro caindo em um precipício, sempre acaba quando atinge o ponto culminante. A morte vem, porque temos que dar valor a vida. Mas então, espera ai, acho que meu conceito esta errado, quem é o culpado então?
A vida que nos faz querer viver e depois sai de fininho, levando-se embora? Ou a morte? Que simplesmente leva vida.
Uma duvida: A vida vai porque a morte vem, ou a morte vem porque a vida vai? Ou será que elas andam bem juntinhas? Como um bem casado (Interpretação livre pra quem é a parte branca e a preta) decidindo quem merece ou não, quem vai, ou fica, quem morre ou não.
Vai ver somos nós mesmos que decidimos e eu nem estou falando de suicídio. Quem morre jovem deve ter feito tudo rápido demais, ou então foi tão lento que a vida ficou tediosa e levou, porque afinal, deve existir um padrão de justiça, correto? Mas quem decide esse padrão? Combinemos que a adrenalina da vida é saber que ela acaba, mas não é justo acabar sem nos despedirmos de quem amamos? Existe justiça mesmo? Porque se existir, não sei se quem decide está de tão bom humor assim. Mas eu vou parar com essa história, que ela ta me enlouquecendo, mas se algum de vocês descobrirem, me avisem! Pra eu poder fugir e decidir o momento certo de ir.

sábado, 6 de junho de 2009

Ãnh.

Deixe-me gritar. Porque se eu não gritar não vou aguentar nem mais um segundo, deixem que olhem, eu não ligo. Mas eu preciso voltar a sentir o molhado da chuva, o cheiro da terra molhada, o sol queimando minha pele e eu não sinto mais. Não sinto desde que me aprisionei nesse casulo, tentando mudar, ser alguém que eu não sou, eu não consigo. Não sou uma largata pra virar borboleta, eu nasci borboleta, eu quero voar. Ser livre e eu sei quem eu sou, eu quero errar, pra aprender o certo. Eu quero quase morrer pra dar valor a vida, eu só quero voar livremente até qualquer lugar que me permita ser eu mesma, com todos meus sentimentos confusos, minhas ideias loucas e meus gostos revolucionários. Eu quero ser alguém de quem eu possa me orgulhar e vou ser, com tanto que me deixem ser borboleta, até morrer.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Sobre sonhos...

Os sonhos nunca morrem, eles apenas adormecem esperando o momento de voltar a tona, com ainda mais vigor, mais vontade e acima de tudo, ele volta para se tornar realidade. E quando ele se torna realidade, ele fica vivo até o ultimo suspiro cansado de vida. Falar de sonhos, ao meu ver pelo menos, é muito complicado, é como falar de amor. Cada cabeça é um mundo e cada mundo é particular demais, pra você dizer que isso, é isso e aquilo, é aquilo. Mas independente de qualquer coisa, creio que não podemos deixar de sonhar. Sonhos nos fazem acordar todo dia!
Acho que quando você desiste de sonhar, quando desiste de um sonho, está desistindo de viver. Porque se sonhar for o espiritual, viver é natural. E essas duas coisas se correspondem, então porque ao invés de sofrer, não deixar essas duas coisas se corresponderem naturalmente. Pois o que é seu, é seu pra sempre e o que não é, a gente conquista.