quinta-feira, 26 de julho de 2012

Saudade

Tem essa rua no Pina que tem o seu nome.
Seu cheiro.
Seus segredos.
E tantos, tantos momentos.
Nossos momentos...

Tem essa rua no Pina que tem o seu nome.
E o teu nome é saudade.

À Júlia.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Esses amores...

O teu amor me matou
Matou-me fingindo amor.
E chamando de meu
Os amores como o seu...

Desfaleci.

Amor,

Dor é uma coisa engraçada, não é? Ela dói, dói, dói como se não fosse passar nunca, rouba sua paz, sua calma, sua felicidade. E, então, um dia, você se percebe sorrindo. Não é que pare de doer, mas chega esse dia em que a dor é esquecida, mesmo que temporariamente. Chega esse dia em que dor dá lugar a qualquer outro sentimento. Te escrevo dessa vez para compartilhar minha constatação ou epifania, pode chamar como quiser. A dor passa... Com o tempo, ela vai deixando de ser o norte e vira nordeste, oeste e quando eu perceber, ela já estará no Sul. A dor passa. Não é lindo? Não é perfeito? A dor passa. Mas tenho aprendido que o amor não. A dor passa... O que não passa é você. Só não dói mais como doía.

                                                               Com toda minha esperança, Alice.


Para Cristina, que me ensina sobre a dor e me inspira epifanias.