quarta-feira, 1 de agosto de 2012

R.,

É sempre assim quando chega agosto. Parece que sua presença está em todo lugar e eu me sinto sufocada. Já fazem quatro anos. Dá para acreditar? Quatro longos e doídos anos. Eu ainda escuto sua voz, sussurrando antes de eu dormir "boa noite, Marizinha". Sabe que só esse ano eu apaguei teu número da agenda do meu celular? Mas nunca te apago de mim. E durando o mês de agosto, te carrego mais perto de mim do que nunca. Descansa em paz, amigo. 

M.

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